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MÁRIO PACHECO

A solo, mas não a sós, o guitarrista rodeia-se de convidados de excelência. Participam Jacques Morelenbaum (um dos maiores produtores, compositores e autores de arranjos do Brasil, vencedor de um Grammy), Javier Limón (um dos mais consagrados produtores espanhóis com ligações a Buika, Bebo Valdés e Diego 'El Cigala', e Mariza, também ele vencedor de um Grammy latino) e Gustavo Santaolalla (produtor e compositor argentino, vencedor de dois Óscares categoria de Melhor Banda Sonora). A produção musical fica entregue a Diogo Clemente (também ele já um consagrado, com intervenção decisiva em álbuns de Raquel Tavares, Cuca Roseta, Mariza, Carminho e Marco Rodrigues).

É entre cúmplices ilustres que “Livre” toma forma. Composto e gravado no biénio de 2020 e 2021, depois de o guitarrista ter deixado o seu "Clube de Fado", é antes de mais, não uma ruptura, mas uma declaração de amor ao fado, por quem o sente desde as primeiras horas de vida. 

Das mãos rigorosas e seguras de Mário Pacheco não saem apenas trinados de grande mestria técnica. Eles reflectem também e sobretudo as tertúlias, os diálogos e as cumplicidades com fadistas, músicos e poetas. 

Não há fado sem alma e “Livre” nem precisa de palavras para expressar a condição humana inata. Inquietação e serenidade, tristeza e optimismo. Poesia instrumental inspirada por Fernando Pessoa (“Cavaleiro Monge” e “Há Música do Povo”), Vasco Graça Moura (“Conhecimento”) e inevitavelmente Amália Rodrigues (autora do poema de “Porque Voltas de que Lei”).

“Livre” é assumidamente um fruto da vontade própria. “O fado foi a minha vida, a música o meu mundo. O meu desejo é ser livre”, confessa sobre um álbum em que se concede a liberdade de um arranjo jazzístico em “Porque Voltas de que Lei”, abrilhantado por Ricardo Toscano (saxofone) e João Barradas (acordeão), a nata de uma nova geração. Valter Rolo, Lino Guerreiro e Marino de Freitas são cúmplices musicais de uma obra desinquieta e corajosa.

 

“Strange Times” é o single revelador do fio condutor emocional de “Livre”. Tristeza, angústia, gratidão e esperança. Vicente Wallenstein, uma das grandes revelações da representação, é protagonista.

 

Mário Pacheco é filho do guitarrista António Pacheco. Estudou os grandes mestres: Armandinho, Artur Paredes, Carlos Paredes, Pedro Caldeira Cabral e Fontes Rocha. 

A partir dessa aprendizagem, construiu um estilo próprio, com o qual esteve ligado às grandes vozes do fado. 

Como executante, destaca-se acompanhando Alfredo Marceneiro, Hermínia Silva, Max, Ada de Castro, Fernando Mauricio, Paulo de Carvalho, Jorge Fernando, Misia, Camané, Ana Moura, Mariza e Amália Rodrigues, 

Como compositor, compõe para Carlos Zel, Misia, Paulo Bragança, Ana Sofia Varela, Camané, Cuca Roseta, Carlos do Carmo, Mariza e Amália entre tantos outros nomes importantes.

Mário Pacheco feat. Jaques Morelenbaum | Há uma música do Povo
Mário Pacheco | Strange Times
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